Amalia Rodrigues
AMÁLIA
Amália, a voz rainha de Portugal
Aquela que com distinção, alma cantava
Ouvi-la era um prazer que se guardava
Bem fundo no coração, emoção tal
Cantava com saudade—um doce brado
Que nos penetrava no ser com tal fervor
Qual varina apregoava com gosto e ardor
Ouvi-la era um encanto do mais sagrado
Cantava que nem rouxinol, nem ave mais rara
Cantava com humildade e com nobreza
Era a voz mais bonita , mais portuguesa
Acompanhada pela viola e a guitarra
Amália, que saudade nós dela temos
Amália que tristeza, que falta a dela
A mãe da canção lusa mais terna e bela
A voz de Alfama e Mouraria, de fados ternos
Ah gerações vindouras, oh gente nova
Deste doce e amargo Portugal
Aprendei dessa voz de ouro sem igual
Do valôr dessa fadista de Lisboa
Nenhuma casa portuguesa era tão bem cantada
Nem Lisboa antiga será jamais a mesma
Quando cantava o “ Barco Negro”, era uma deusa
Uma sereia que atraía, maravilhava
Que Deus Me Perdoe, Coimbra, Tudo Isto É Fado
Enalteceu a Pátria com os seus talentos
Como os marinheiros dos tempos dos descobrimentos
O nome de Portugal, em cada coração deixou gravado
Silverio Gabriel de Melo
Amália, a voz rainha de Portugal
Aquela que com distinção, alma cantava
Ouvi-la era um prazer que se guardava
Bem fundo no coração, emoção tal
Cantava com saudade—um doce brado
Que nos penetrava no ser com tal fervor
Qual varina apregoava com gosto e ardor
Ouvi-la era um encanto do mais sagrado
Cantava que nem rouxinol, nem ave mais rara
Cantava com humildade e com nobreza
Era a voz mais bonita , mais portuguesa
Acompanhada pela viola e a guitarra
Amália, que saudade nós dela temos
Amália que tristeza, que falta a dela
A mãe da canção lusa mais terna e bela
A voz de Alfama e Mouraria, de fados ternos
Ah gerações vindouras, oh gente nova
Deste doce e amargo Portugal
Aprendei dessa voz de ouro sem igual
Do valôr dessa fadista de Lisboa
Nenhuma casa portuguesa era tão bem cantada
Nem Lisboa antiga será jamais a mesma
Quando cantava o “ Barco Negro”, era uma deusa
Uma sereia que atraía, maravilhava
Que Deus Me Perdoe, Coimbra, Tudo Isto É Fado
Enalteceu a Pátria com os seus talentos
Como os marinheiros dos tempos dos descobrimentos
O nome de Portugal, em cada coração deixou gravado
Silverio Gabriel de Melo
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